segunda-feira, 14 de julho de 2008

APOCALIPSE NOW


De acordo com as profecias de Nostradamus ou mesmo as referências contidas na Bíblia, a humanidade já deveria estar extinta. Como ainda estamos habitando este planeta azul que a cada dia se torna mais cinzento, estamos no lucro.

Que passamos por uma crise é inegável e o novo arauto do apocalipse é o calendário Maia, que diz que o planeta Terra vive o final de um grande ciclo que termina em 2012. Na tradição Hindu dos Vedas também há essa previsão. Os reflexos são a falta de tempo, o desenvolvimento acelerado dos processos tecnológicos que ficam obsoletos tão rápido quanto são alcançados, a violência nos grandes centros urbanos, a desigualdade social, a intolerância religiosa, o terrorismo, que coincidem com o final de uma espiral evolutiva. Mas a profecia Maia não se trata do fim do mundo e sim da RENOVAÇÃO do mundo. Fim e Renovação são muito diferentes e ninguém vai morrer, nem o mundo vai acabar.

Em sua música “Sociedade Alternativa” datada dos anos 70, Raul Seixas sinaliza que esse tempo chegaria, baseado nos textos do escritor ocultista britânico Aleister Crowlei. Um modo de vida alternativa, uma visão alternativa que compreende um novo tempo.

Um dos indícios mais marcantes dessa transformação que está por vir é a aceleração do tempo. Segundo pesquisas, a aceleração do tempo está encurtando os nossos dias em torno de 50%, em função do aumento da freqüência vibratória do planeta Terra. A sensação psico-mental que temos é de cerca de 12 horas, mas na verdade é equivalente a 24 horas, de onde vem aquela sensação de que o tempo está passando muito rápido, que não dá mais tempo para terminar tarefas que antes podiam ser feitas em tempo menor.

A vibração planetária começou a acelerar a partir de 1971 e hoje está em 33 ciclos por segundo e um dia que tinha 24 horas passa a ter somente 13 horas e 12 minutos. Mas e os relógios? Por que não marcam essa diferença? Todas as pessoas recorrem ao relógio e constatam que não há nada de errado com o tempo. A sensação de que o tempo está passando rápido acaba sendo encarada como ilusória. O relógio mede a duração do tempo e como ele mediu 24 horas exatas na virada de um dia para o outro, inclusive com as referências do dia e da noite, nada está errado, tudo não passa de falsa impressão.

Alguns místicos afirmam que o tempo, nesse início de século está andando mais rápido, porque a Terra está girando em torno do seu eixo imaginário com maior velocidade. Afirmam também que as partículas subatômicas estão vibrando numa freqüência maior e que o nosso planeta já está a meio caminho da quarta dimensão.

A explicação “física” para os relógios é que se a Terra está girando mais rapidamente, isso afeta a gravidade e, por conseguinte, o mecanismos dos relógios automáticos que funcionam em fórmula de pêndulo, ficando mais leves e, consequentemente, mais rápidos, compensando o tempo. O mesmo fenômeno acontece nos relógios eletrônicos e nos atômicos, que são constituídos de materiais susceptíveis de alteração com a aceleração das partículas subatômicas. Daí, conclui-se que os relógios estão nos dando uma informação que é relativamente correta, porém absolutamente falsa. O descompasso entre as nossas atividades e o tempo disponível é o maior indicativo desse fenômeno. Ninguém consegue acelerar sua capacidade de trabalho para acompanhar a aceleração do tempo que é contado nos relógios. O nosso lado esquerdo do cérebro, tão cheio de razão, não consegue com sua lógica entender o que está acontecendo. A nossa percepção de que algo está errado é aguçada pelo hemisfério direito, onde reside a intuição, a criatividade, as emoções.

Quem tem filhos pequenos e adolescentes pode observar esse fenômeno da aceleração no comportamento deles. As músicas que ouvem são cada vez mais aceleradas, marcadas pelo “bate estaca”, fazem cinco coisas ao mesmo tempo, como se tivessem conhecimento de que o “tempo” está sendo roubado. Eles procuram aproveitar ao máximo essa nova realidade e abrir os campos da percepção e absorver tudo o que o universo está oferendo. O fim desse ciclo, que segundo as últimas profecias acaba em 2012, deve levar à renovação, um apocalipse diferente daqueles profetizados desde o início dos tempos. As gerações que estão nos substituindo poderão ter uma nova perspectiva, uma nova dimensão para viver, diferentemente da que vivemos até hoje.

Um comentário:

Paulo Pinho disse...

É meu amigo! Concordo totalmente com o texto (quem não poderia...). A nova geração está ai para recuperar o que perdemos (se der) e certamente conseguirão manter a escala evolutiva.

Um abraço

Paulo Pinho