Ao passo que caminho
ultrapasso os limites da
verdade
um ponto escuro na alma
um canto obscuro
(em compasso de espera
contemplo as estações
verão, outono, inverno
antes, a primavera)
os dias passam
as horas
os minutos
segundos
a eternidade não
é passiva
estagnada
é tudo
é nada
reflexo da minha ausência
espelho de minha alma
parada no tempo.
sábado, 24 de abril de 2010
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