sábado, 24 de abril de 2010

Ao passo que caminho
ultrapasso os limites da
verdade
um ponto escuro na alma
um canto obscuro

(em compasso de espera
contemplo as estações
verão, outono, inverno
antes, a primavera)

os dias passam
as horas
os minutos
segundos
a eternidade não
é passiva
estagnada
é tudo
é nada
reflexo da minha ausência
espelho de minha alma
parada no tempo.